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Memórias da M por Rita Mexia

 Há anos que não escrevo aqui.

Hoje lembrei-me de vir e escrever. Simplesmente, escrever.  

Sem fotos bonitas a compor o texto, sem apoios extra para cativar o leitor. 

Quem por aqui anda(va) desde os primórdios, continuará a gostar de ler o que por aqui se escreve mesmo que, como hoje, sem nada de especial para partilhar.

Escrever é um ato de liberdade. Escrever ajuda-me a centrar e, acima de tudo, permite-me sonhar.

Não ter nada para partilhar não significa que não tenhamos o mundo dentro de nós.

Percebi hoje que me mantenho com 42 anos na apresentação. Engraçado, como a verdade é que nem com 40 me sinto, quanto mais, 43.

A data de nascimento é um número com o qual temos que lidar, mas cabe-nos viver o melhor possível com a passagem do tempo. Com saúde, de preferência. Com sonhos e com objetivos.

Tanto que aconteceu nestes últimos anos e, no fundo, nada mais é do que viver e cumprir metas.

Em 2023 concretizei o topo da minha "Bucket List" e embarquei numa missão de Voluntariado Internacional.

Foi das melhores e mais bonitas decisões da minha vida. Uma experiência única e ficará comigo pela vida fora.

Em Março de 2024, se tudo correr como previsto, embarcarei novamente rumo a São Tomé e Príncipe com vista a mais uns dias de ajuda ao próximo e uma conexão intimista e profunda comigo mesma.

Não sei quando voltarei aqui. Talvez amanhã ou daqui a um ano.

Por agora, ficamos assim💗

Se por um acaso, ler isto, escreva-me nos comentários só para saber que este bloque, ainda vive na leitura de alguém.

Um beijo

M.


 




Não consigo caracterizar este ano de forma educada.
Entrei consciente que seria um ano difícil e que este músculo chamado coração, ia bater descompassado ao som dos desafios.
Fiz 41 anos, nem me lembro de ter feito 40 e já estou próxima dos 42.
Passei por uma decisão importante que me fez perceber que pedir ajuda não é sinal de fragilidade, mas sim sinal de tenacidade e maturidade. Fiz a operação que há muito “chutava para canto”. Não correu como previsto, ainda estou em recuperação e vamos ver no que isto dá.
Em 2021 fiz nascer, com as minhas amigas de todos os “Bons dias” de todas as horas e de todos os segundos, o podcast @maelabaristas_podcast que me tirou da zona de conforto e meu deu as melhores gargalhadas e os melhores abraços (que sabem a casa) de 2021.
Este ano permitiu-me fazer uma seleção natural das pessoas que quero na minha vida e que valem mesmo a pena ter por perto.
Tive mais um ano desafiante profissionalmente que me deu a certeza que gerir pessoas é mais do que gerir expectativas, emoções e dar orientação: é uma gestão de egos.
Dei o que consegui, precisei muito de momentos de silêncio, ouvi muita música e com ela trabalhei, sonhei e validei decisões. Sorri menos do que devia, tive sempre os meus debaixo da asa, saí muito pouco de casa, tive umas férias óptimas mas, fora isto, foi um ano sem grande emoção.
Os meus filhos cresceram mais uns centímetros. Um virou adolescente e o outro tornou-se mais consciente quanto à sua condição. Continuam a amar-se e odiar-se em segundos e eu sinto cada vez mais que isto de ser mãe é um processo de auto conhecimento constante.
Este ano fomos ficando nas nossas bolhas, à espera que este mundo virado do avesso não se resignasse à sorte.
Mais um ano que nos levou tanto e nos deu a certeza a que vida é mais do que rotina tola, queixume desnecessário e dias que passam todos iguais.
2022: o ano 2.0 de reconciliação com o avesso do mundo.
Feliz Ano Novo!
Haja esperança ⭐️

Ontem fomos à praia e o Duarte levou os aparelhos (o que não costuma acontecer). 
Quando lhe disse para tirar, ele prontamente o fez, mas 10 segundos depois pediu para colocar novamente. 

 Estranhei e perguntei: 
- não queres tirar os aparelhos? Não achas melhor tirar para brincares à vontade? 

 Respondeu baixinho: 
- mãe, quero pôr porque quero ouvir o mar. Eu nunca oiço o mar e agora consigo ouvir. 

 Ficou de aparelhos a contemplar o som... 
 Aquilo deu-me um nó na garganta... Eles afastaram-se e fiquei a observá-lo. 
Como é que eu não me lembro disto naturalmente? Como é que a condição dele se tornou tão normal que o privo (sem intenção) de um som tão bom e tão apaziguador como o som do mar? 
Esta normalidade que conferimos à adversidade do Duarte, por vezes, faz-nos esquecer destes grandes pormenores. Fiquei ali a ouvir o mar com os ouvidos bem focados no som e a perceber o quanto deve ser difícil viver sem estas emoções tão simples que todos temos e nem damos valor. 

 - Micas, estás a gostar? 
 - sim mãe, estou! Estou a adorar ouvir o mar! 

 E vais ouvir muitas vezes, meu amor. A mãe promete que não se volta a esquecer que o especial e mais bonito está nas coisas mais simples. 

 Um beijo no coração
 Rita

Texto escrito e partilhado no facebook e instagram (Memórias da M) no dia 19 de Abril de 2021
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SOBRE MIM

RITA MEXIA, 43 anos. Ribatejana de gema. Alfacinha de coração. Mãe do João e do Duarte. M de apelido e mexida por natureza!

diariodamcommgrande@gmail.com

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