Palitos nos olhos?!


Esta foi mais uma daquelas noites para esquecer, como de resto têm sido as noites nos últimos meses.
A última vez que dormi a noite toda foi dia 10 de Maio...
Passaram quase 2 meses dá para acreditar?!
Isto só aconteceu porque eu e o N. deixámos os miúdos com os meus ricos pais e fomos passar um merecidíssimo fim-de-semana ao Alentejo.
Deu para dormir, descansar, namorar... dormir, dormir e voltar a dormir.

O baby D. para além do mau feitio nocturno (cada vez mais parecido com a mãe valha-me Deus!), está com com uma tosse terrível.
Volta o tempo húmido e traz com ele a Bronquite alérgica.
(Raça de tempo!!
VERÃO onde andas tu??)

O D. tem destas coisas desde que nasceu e eu mesmo com um filho mais velho, não sabia o que isto era até o D. chegar às nossas vidas (apesar da minha mãe dizer que eu era assim!).
As bronquiolites, a asma brônquica, as alergias... são de uma violência atroz e os miúdos passam mesmo mal.

Realmente o provérbio tem toda a razão... "Os dedos da mão são irmãos, mas não são iguais."
O J. nunca teve uma bronquiolite. Teve muitas outras coisas, mas nada relacionado com este tema.
Quando o D. teve a primeira tinha 4 meses e pouco e rapidamente se percebeu que do aerossol teriamos que passar para a bomba.
Foi um choque inicial, mas rapidamente nos habituámos a esta rotina da bomba de manhã e à noite e agora já todos vivemos em paz com o Ventilan, com o Fluxoteide e com o Atrovent, e demos tréguas ao Singulair e ao Aerius (pode parecer, mas não tenho o alto patrocinio de nenhum laboratório farmacêutico, ok?!).

Quando a cegada das doenças nos ataca em casa o que fazer?!
Eu e o N. estamos praticamente sozinhos em Lisboa, temos uns horários de bradar aos Céus e portanto quando algo foge ao nosso controlo, temos que recorrer à nossa "ajuda preciosa" seja a que horas for.
Detesto chamar-lhe empregada. Empregada tem uma conotação negativa! Prefiro chamar-lhe carinhosamente "ajuda preciosa".
A T. está connosco paraticamente desde que o J. fez 1 ano.
Não é exímia na lida da casa, mas é de uma honestidade ímpar, de um carinho enorme para com os meus filhos que a adoram e uma lealdade que não encontramos por "aí aos pontapés".
Muito se fala em empregadas, há muitos temas à volta deste assunto, mas eu não tenho do que me queixar.
Quantas vezes a T. já deixou a filha doente com familiares para cuidar dos meus filhos doentes para eu conseguir ir trabalhar?!?!
Vidas dificeis meus amigos... há vidas muito difíceis.

Este post e apesar da probabilidade da T. o ler ser quase nula, serve para lhe dizer que gosto muito dela, que tenho muito respeito pelo trabalho honesto e fantástico que faz e acima de tudo agradecer-lhe por fazer dos meus filhos, um bocadinho filhos dela quando está com eles.

E é isto...

Beijos
M




























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