Uma loucura saudável!
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Os nossos finais de dia são momentos de verdadeira loucura, mas que não deverão ser muito diferentes da maioria das casas com filhos pequenos.
Ando sempre a mil com o trânsito e com o stress das horas.
Nos dias em que sou eu a ir buscá-los, saio do escritório a correr, vou buscar o João, olho para o relógio e tenho que me apressar para chegar a tempo à escola do Duarte.
Nesse pequeno trajecto, o João conta como foi o dia e lá vamos em passo acelerado para não chegarmos atrasados.
Entramos no carro e começa o reboliço.
Odeio que se descalçem no carro e todos os dias ralho e digo a mesma coisa porque é a primeira coisa que fazem assim que entram.
Olham um para o outro com aquele ar cúmplice que só os irmãos conseguem ter e pimba... sapatos espalhados pelo carro, chulé e muita risota.
Chegamos a casa e a palavra de ordem é "Banho". Ninguém mexe nem respira até entrar no banho.
Enquanto isso, corro à cozinha, sopas nas tijelas, jantar a fazer (ou aquecer).
Banhos tomados, creme posto, pijamas vestidos; começa a saga do jantar.
O Duarte come lindamente e depois do banho começa desenfreadamente a pedir-me sopa.
O João que agora odeia tudo (ai pré-pré-adolescência...) só vai para a mesa com a ameaça que lhe tiro a televisão até ao final do Verão e se me aborrecer muito até 2016.
As sopas acalmam a irritação (da fome e do cansaço do dia) e lá conseguem aguentar até ao prato principal sem grandes birras.
A capacidade de multiplicação de tarefas de uma mãe é fascinante e só nós conseguimos isto.
Tenho em casa um pai extraordinário, mas numa tarefa de cada vez! (lolol)
Jantamos juntos, à mesa.
Dava muito mais jeito dar-lhes o jantar primeiro e depois jantarmos nós, mas faço questão que estejamos todos juntos.
É o único momento do dia onde conversamos e gosto de preservar esse momento de relax (que de relax só tem o nome).
Há dias em que temos talheres voadores, copos de água no chão e comida da cabeça aos pés. Grito muito, barafusto mais, mas não há nada a fazer.
Eles crescem e um dia serão os meus netos a fazer das suas e eu vou adorar, vou rir-me com eles e deixá-los fazer tudo isto (e muito mais) tal como os meus pais fazem hoje com os meus filhos. É o ciclo da vida.
Eles estão a crescer e vou, qual saudosista qual quê, ter saudades desta correria....ai se vou.
Um beijo
M.
As sopas acalmam a irritação (da fome e do cansaço do dia) e lá conseguem aguentar até ao prato principal sem grandes birras.
A capacidade de multiplicação de tarefas de uma mãe é fascinante e só nós conseguimos isto.
Tenho em casa um pai extraordinário, mas numa tarefa de cada vez! (lolol)
Jantamos juntos, à mesa.
Dava muito mais jeito dar-lhes o jantar primeiro e depois jantarmos nós, mas faço questão que estejamos todos juntos.
É o único momento do dia onde conversamos e gosto de preservar esse momento de relax (que de relax só tem o nome).
Há dias em que temos talheres voadores, copos de água no chão e comida da cabeça aos pés. Grito muito, barafusto mais, mas não há nada a fazer.
Eles crescem e um dia serão os meus netos a fazer das suas e eu vou adorar, vou rir-me com eles e deixá-los fazer tudo isto (e muito mais) tal como os meus pais fazem hoje com os meus filhos. É o ciclo da vida.
Eles estão a crescer e vou, qual saudosista qual quê, ter saudades desta correria....ai se vou.
Um beijo
M.
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