"Curtir" a praia!

Hoje fomos, eu e o N. sem filhos "curtir" a praia.
Saímos de casa com uma cesta, duas toalhas uma garrafa de água e dois livros. Olhámos para trás 20 vezes com a sensação que alguma coisa faltava...
Lá fomos...Frescos, fofos e leves!!

Chegámos e ficámos meio perdidos, procurámos imediatamente um local com espaço para espalhar as tralhas que normalmente nos acompanham.
"Não é preciso" disse eu num tom baixo. O N. olhou para mim com um ar de "hum?!" e depois rimos e abancámos ao sol como dois adolescentes.
Confesso que os primeiros minutos me souberam bem, sem stresses de comida de protetores de chapéus que não estão na cabeça, de brinquedos da piscina que não tem água, mas rapidamente se apoderou sobre mim uma saudade imensa dos meus filhos.
Sou uma mãe pata assumida. Por muito que goste de estar sem eles, não os ter comigo dá-me uma sensação de vazio incalculável e inimaginável.
Deitei-me ao sol e adormeci.
Estava um miúdo atrás de nós que gritou "mãe" e eu automaticamente me levantei porque achei que era o J. mesmo ali ao pé de mim.

Depois chegou o nosso amigo GE (o tio solteirão do grupo como adoro chamar-lhe) que nos fez companhia o resto da tarde (e que bela companhia!) e que ajudou a passar o tempo.

Quase que acabava o meu livro!

Os filhos mudam-nos. Transformam-nos. Estranha-se a presença quando nascem, mas entranha-se no corpo e no coração para a eternidade.

É assim... coisas de mãe... mega pata!

Um beijo
M.


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