O braço que eu te dou...
Por estes dias no supermercado cruzei - me com um casal de idosos. O corredor estava cheio de caixas e dei passagem à senhora e em seguida ao senhor. Prontamente recebi um "Ora essa! Um Cavalheiro não dar passagem a uma senhora! Faça favor de passar minha senhora! ". Sorri, agradeci e passei.
Na caixa, estavam ao meu lado e enquanto punha as compras no tapete, observava a melodia harmoniosa entre eles. Ela cuidadosa, ele protector num misto de amor e companheirismo que só a idade nos permite ter.
Quando saí lá iam eles. Compras de um lado, braço dado no outro.
O braço dado é das coisas mais comoventes num casal.
Braço dado é amparo, é conforto, é cuidado com o outro é um entrelaçado de protecção e amor.
Na caixa, estavam ao meu lado e enquanto punha as compras no tapete, observava a melodia harmoniosa entre eles. Ela cuidadosa, ele protector num misto de amor e companheirismo que só a idade nos permite ter.
Quando saí lá iam eles. Compras de um lado, braço dado no outro.
O braço dado é das coisas mais comoventes num casal.
Braço dado é amparo, é conforto, é cuidado com o outro é um entrelaçado de protecção e amor.
Os tempos modernos fizeram cair alguns costumes, alguns valores tão importantes na definição do carácter das camadas mais jovens.
Não sou descrente nos jovens até porque tenho dois filhos em casa que rapidamente serão jovens adolescentes, mas creio que se estão a deixar para trás valores básicos que só nos dignificam ao invés de se achar que é conservadorismo.
Nunca quis ser como o meus amigos e sempre fui tratada, não de forma menor, mas diferente.
Nunca me importei que um homem me desse passagem ou me abrisse a porta ou me afastasse a cadeira para me sentar. Nunca vi isso como uma mariquice, mas sim como educação e respeito.
Hoje em dia as coisas são bem diferentes. As miúdas querem ser como os rapazes, falam como eles, agem como eles e acreditam que assim serão mais aceites socialmente. E isto não tem nada a ver com igualdade de oportunidades entre homens e mulheres e com a igualdade de género de que tanto se fala por estes dias. Isto tem a ver com formas de estar.
Eu sou da geração "rasca". Daquela que se viu "à rasca" para se firmar, para se afirmar!
Não sou descrente nos jovens até porque tenho dois filhos em casa que rapidamente serão jovens adolescentes, mas creio que se estão a deixar para trás valores básicos que só nos dignificam ao invés de se achar que é conservadorismo.
Nunca quis ser como o meus amigos e sempre fui tratada, não de forma menor, mas diferente.
Nunca me importei que um homem me desse passagem ou me abrisse a porta ou me afastasse a cadeira para me sentar. Nunca vi isso como uma mariquice, mas sim como educação e respeito.
Hoje em dia as coisas são bem diferentes. As miúdas querem ser como os rapazes, falam como eles, agem como eles e acreditam que assim serão mais aceites socialmente. E isto não tem nada a ver com igualdade de oportunidades entre homens e mulheres e com a igualdade de género de que tanto se fala por estes dias. Isto tem a ver com formas de estar.
Eu sou da geração "rasca". Daquela que se viu "à rasca" para se firmar, para se afirmar!
Queira Deus (e a educação que lhes incutimos em casa) que os meus filhos sejam homens com respeito pelo outro, que saibam tratar uma senhora com educação e cuidado, que se dêem ao respeito e sejam respeitados no limite da sua liberdade.
Bom fim-de-semana!
Um beijo
M♡
Um beijo
M♡
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