Dos 39 aos 75 anos em 5 segundos... que é mais ou menos o tempo que cá andamos!
Quem é que se imagina velho, cheio de rugas?
Eu experimentei aquela aplicação que andou aí na berra e vi, naquela
imagem, a minha expressão, a minha mãe, o meu pai, os meus avós, os meus tios.
Um bocadinho de cada um em cada
ruga!
Incrível como à medida que
crescemos nos vamos parecendo mais com os nossos familiares. Não acham?
Não me choca esta onda. Não deixo
de viver o "agora" pela projecção do "futuro".
Não deixo de sonhar hoje, com
medo de me esquecer daqui a 30 anos.
Escrevi um texto meu
instagram (que vos convido a seguir) e que aqui, hoje, completo, a propósito da
fotografia onde passei dos 39 aos 75 anos em 5 segundos (que é mais ou menos o
tempo que cá andamos).
Ora vamos a isto!
É assim que me vejo aos 75 anos!
"Velha
gaiteira em 2055, trabalhou apaixonadamente até 2050, vive feliz num Lar catita
com vista para o mar entre amigos e família, faz voluntariado com crianças,
passa temporadas em São Tomé e Príncipe (terra de sonho pela qual se apaixonou
perdidamente em 2006), continua a adorar praia, aos 75 anos tem a pele enrugada
e morena do sol que lhe aquece a alma, sonha acordada, vive apaixonada,
acredita e confia que a vida se resolve sempre sozinha, continua a ler e a
escrever todos os dias. Sem excepção.
Em 2055 tem um blogue renovado (seja lá o que isso for na altura) intitulado “As memórias da “velha” M “onde escreve para os 6 netos. Todos rapazes. Eles, não leem nada, mas fingem (e bem!) que sim.
Em 2055 tem um blogue renovado (seja lá o que isso for na altura) intitulado “As memórias da “velha” M “onde escreve para os 6 netos. Todos rapazes. Eles, não leem nada, mas fingem (e bem!) que sim.
Os filhos são
amigos inseparáveis, apesar dos 5 anos que os separam. Os netos são todos da mesma geração. Os 6 afilhados e os sobrinhos são amigos e partilham entre si gargalhadas à volta da madrinha gaiteira de
unhas vermelhas, blush, cabelo pintado e esticado.
Os filhos, netos, sobrinhos e afilhados visitam-na no Lar sempre que a vida permite e contam-lhe histórias. Ela, guarda-as todas.
Os filhos, netos, sobrinhos e afilhados visitam-na no Lar sempre que a vida permite e contam-lhe histórias. Ela, guarda-as todas.
Continua a
gostar de estar sozinha, de passear à beira mar, de beber um copo de vinho,
fumar um cigarro, continua a gostar de viver.
Tem 75 anos e
acha que a vida ainda "agora" começou!
Gosta de música,
de dançar, de viajar, de se sentir viva e apaixonada.
Tem, em 2055, na cabeça e
no coração, o maior tesouro…. As suas memórias!
As memórias do passado, as memórias do presente e a expectactiva no futuro que a fazem manter-se viva, feliz e sorridente."
Quem me dera que assim seja! 👏
um beijo no ❤
Rita
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