Quando for grande, quero ser mãe!











Sempre quis ser mãe.
Lembro-me de ser miúda e de fingir que estava grávida, de colocar almofadas na barriga e de me sentar, tal qual as grávidas, toda empinada e de perna aberta!
Quando casei com 26 anos, achei que um ano seria suficiente para viver a vida de casada e que rapidamente iríamos dar o passo seguinte. E demos.
Engravidei e tive o João com 28 anos.
Na altura recordo-me de pensar que a vida passa depressa demais e que os sonhos não podem nem devem ser adiados.
O dia do nascimento do meu primeiro filho foi mágico. 
Naquele dia farrusco de Agosto (sim, estava fresco e chuvoso o dia), quando olhei e vi no relógio 19h21, tomei consciência que a minha vida jamais seria igual e que o sentido dela agora tinha nome: João.
O amor de mãe é incondicional e nunca morre. Cresce a cada segundo que passa! Multiplica-se a cada filho que nasce.
E assim foi foi naquele dia de Santo António em que nasceu o Duarte. Em que ouvi alto e bom som o seu "grito do ipiranga", uma espécie de grito de guerra que fazia antever o que por aí vinha.
Quando nasce um bebé nasce uma mãe, nasce um pai, nasce uma família.
Passamos a viver com o coração metade cá dentro metade cá fora! Passamos a querer ser nós por eles quando se magoam, quando choram...
Cada filho que nasce transforma-nos, acrescenta-nos vida!

Acreditem...
Palavra de mãe "Pata" do João e do Duarte.

Um beijo
M.




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