Vamos lá falar de (des) amor!
Não, isto não é um grito do Ipiranga.
Não, não acontece só aos outros.
Sim, isto é a vida real.
Sim, são
histórias de vida.
Sim, isto acontece.
Sim, fui eu que escrevi.
Posto isto, esclarecimento feito, vamos lá
falar de coisas sérias...
Vamos lá falar de (des) amor!
Não conheço relações - casamentos,
uniões de facto, amizades, relações em geral – perfeitas e felizes. Nunca vi uma que o fosse! Nunca!
Isto de “ser feliz” tem tanto que se
lhe diga... não acham?
O que é ser feliz para mim, não será
para ti e vice versa.
As relações estão em
crise! Cada vez mais!
Há excepções, obviamente. Mas regra geral, é transversal.
Há excepções, obviamente. Mas regra geral, é transversal.
As pessoas acomodam-se. Não vivem.
Sobrevivem. Os amigos não se abraçam. As amizades não se cuidam.
Ninguém devia ficar com alguém na sua
vida ou ao lado de alguém apenas por dependência (seja ela emocional, financeira, ou ambas).
Ninguém devia ficar no "porto seguro", no conforto e em relações unilaterais (e será que são unilaterais ou
apenas inexistentes? Fica a dúvida!).
As pessoas mudam.
Pode ser aos 16, aos 20, aos 32, 40, 55, 60, ou 83 anos... não interesse a idade. Interessa a intensidade, o momento, o
sentimento. As pessoas mudam!
As pessoas mudam quando percebem que
encontram o amor. As pessoas sentem quando encontram um
amigo para a vida. As pessoas sentem um amor incondicional, selvagem, único pelos filhos! As pessoas sabem! As pessoas sentem! As pessoas fingem! Fingem que não sentem! Fingem porque é mais fácil fingir do que agir.
Dizem que o "amor tudo cura", já eu,
acho que dizê-lo dessa forma é demasiado pretensioso! Discordo, parcialmente. O
amor pode ajudar a curar sim, mas também pode ferir de morte. Pode queimar. Pode
corroer. Pode secar lágrimas.
O tempo cura. O amor atenua. Acho que é mais por aqui o caminho.
O tempo cura. O amor atenua. Acho que é mais por aqui o caminho.
O Amor tem várias formas de se
manifestar e várias formas de se sentir!
O amor é química, é cumplicidade, é
paixão, é entrega, é selvagem, é companheiro, é amigo, é loucura de querer estar, é ser fiel a si mesmo e aos seus sentimentos. É amar sem limites.
Viver um amor é
arrebatador.
Viver sem ele é acomodação.
Ninguém vive sem amor. Sem
paixão. Sem amigos. Sem entrega. Sem família. Sem beijos, sem abraços. Sem afecto.
Ninguém devia morrer sozinho e,
infelizmente, há muita gente a morrer de amor, sozinha, todos os dias.
E não devia ser assim.
Um beijo
Rita Mexia
Rita Mexia
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